"O otimista é um tolo.
O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso."

Ariano Suassuna

8 de novembro de 2009

A América Toma Novos Rumos



Assim como o Brasil elegeu um proletariado para presidência da república; a Bolívia, um índio; o Chile, uma mulher; agora os Estados Unidos da América _país mais importante do mundo: potência econômica e militar_ acabam de eleger um negro presidente da república. Antes mesmo de sua vitória, ainda no desenrolar de sua campanha, Barack Obama se tornou um ícone de esperança não só para os norte-americanos, mas para todo o mundo. Não somente por ser negro, mas por ser jovem, bem sucedido e, também, pelo dom de sua graça estampado em seu sorriso.

O fato é que a ascensão de um negro à Casa Branca apenas dá, tanto aos americanos quanto ao resto do mundo, só indícios de um futuro promissor. Barack Obama, felizmente, não é mágico nem possui poderes sobrenaturais de mudar o mundo assim como as pessoas pensam. Não poderá, no entanto, dar ao mundo garantias sólidas de que o planeta dará uma reviravolta social, econômica e política.

A vitória de Obama nos dá apenas a certeza de uma coisa: de que a América rompe, nesse início de século, paradigmas políticos e culturais, lança por terra preconceitos e crendices outrora existentes. Um operário, um índio, uma mulher e um negro; o mundo não é mais o mesmo; na América, tudo é possível.


Claydison Gomes

10 de junho de 2009

COMPREENDENDO A CRISE

Antes, os clientes “ninja” não tinham acesso às linhas de crédito para a compra da casa própria. Já os clientes com emprego, renda e garantias podiam tomar dinheiro emprestado normalmente. O mercado era mais contido (moderado), sem tantas operações financeiras sofisticadas. Porém, era mais saudável. No momento da bolha imobiliária, os “ninjas ” puderam comprar a casa própria. Os clientes que representavam menos risco se beneficiaram com o maior volume de crédito. Depois do estouro da bolha, os “ninjas” estão perdendo a casa própria por falta de pagamento. Com a quebra dos bancos, os demais clientes foram prejudicados pela escassez das linhas de crédito. Com a escassez de crédito, o consumo cai. Comerciantes passam a ter estoques menores, o que atinge a indústria. Esse efeito em cascata pode se agravar, virando-se uma recessão.


QUE CRISE É ESSA?
Entenda como nasceu a turbulência na economia mundial

A crise internacional que vem arrastando as bolsas de valores, causando prejuízos bilionários e pondo fim a mais de uma década de prosperidade na economia mundial é resultado de uma complexa teia de operações no mercado financeiro. O buraco começou a ser cavado com aumento dos empréstimos imobiliários a cidadãos norte-americanos sem condições de pagamento. A fraca regulamentação nos Estados Unidos permitiu que os bancos, com muito dinheiro em caixa, realizassem os empréstimos sem a apresentação de garantias seguras. Esse seguimento de altíssimo risco tem um nome que ficou repentinamente conhecido em todo o mundo: “subprime”.

No novelo que ainda se desenrola diante dos olhos atônitos de todos, houve espaço para a quebra de bancos, investidores desesperados, presidentes em polvorosa, planos trilionários de socorro, ações coordenadas entre os bancos centrais e um aumento sem precedentes da participação estatal no sistema financeiro mundial. O risco de quebradeira em cascata parece afastado, mas o preço disso será pago na forma de recessão nas economias maduras e forte desaceleração econômica nas nações emergentes, que sustentarão o dinamismo internacional às duras penas.
PARTE 1Da origem à explosão da Bolha

Com as taxas de juros excepcionalmente baixas nos Estados Unidos, os bancos tiveram redução no lucro. Eles concediam empréstimos _em troca de uma remuneração relativamente baixa_ apenas a pessoas que tinham condições de pagar as dívidas. A economia passava por um inédito período de prosperidade e os bancos tinham muito dinheiro em caixa.
No início dos anos 2000, para aumentar os lucros, os bancos passaram a emprestar para clientes apelidados de “ninjas” (sem renda, emprego ou patrimônio), que não tinham condições de honrar as dívidas. Os bancos ofereceram créditos imobiliários aos “ninjas”. Com o crescimento econômico, a expectativa era de que eles acabariam conseguindo empregos e podendo pagar os empréstimos.
Numa escala de risco de 300 a 850 pontos, os créditos “prime” têm baixo risco e os “subprime”, alto. Os bancos decidiram conceder empréstimos mais arriscados nessa faixa, que antes não era economicamente interessante.
Assim, as instituições procuraram compensar a baixa margem de lucro nas operações convencionais (empréstimos aos “primes”), direcionando mais recursos para os empréstimos do “subprime” e aumentando o número de financiamentos imobiliários. Passaram a apostar nos ganhos de escala. As taxas de juros cobradas dos “ninjas”, que ofereciam mais risco, aumentaram.
Os bancos americanos concederam tantos empréstimos hipotecários que esgotaram o capital próprio para essas operações. Passaram a recorrer a bancos estrangeiros, que lhes emprestaram dinheiro. Muitas vezes, para captar recursos, as instituições emitiram títulos atrelados aos créditos “subprime” e os venderam a outros bancos, nacionais e estrangeiros.

Mágica contábil.

Entusiasmados com a “solução mágica”, os bancos passaram a oferecer empréstimos num valor superior ao dos imóveis comprados, que serviam de garantia hipotecária nas operações. O raciocínio era de que, por causa do “boom” imobiliário, em poucos meses o valor do imóvel seria maior do que o do empréstimo.

Os papeis derivados do “subprime” tinham uma classificação de risco ruim. Para que pudessem ser mais atrativos para investidores, os títulos de alto risco foram misturados com os de médio e baixo risco para que os juros de todo o bloco pudessem cobrir a inadimplência dos piores.



Dessa forma, as novas carteiras de investimento receberam nota AAA das agências de classificação de risco, a melhor nota possível.
Empresas coligadas aos bancos passaram a comprar os pacotes reavaliados usando dinheiro emprestado de outros bancos.



As regras de Basiléia prevêem um limite calculado de exposição ao risco para os bancos. Isso consiste em um percentual de reserva do total de ativos e patrimônio do banco.
Com essas operações patrimoniais, os bancos se enquadraram nos limites de exposição ao risco das Regras de Basiléia.



A grande jogada
Os banqueiros ficaram felizes porque passaram a dispor de quantidades inéditas de recursos para emprestar. Concluíram, no entanto, que tinham descoberto um esquema genial, que transformava títulos ruins em bons, capitalizava as instituições e as mantinham dentro das normas de prudência do sistema financeiro internacional.



Em conseqüência dessa ciranda financeira, o mercado imobiliário se aqueceu ainda mais. Os bancos ficaram ainda menos exigentes na liberação dos financiamentos, acreditando que não perderiam dinheiro. A bolha imobiliária chegou ao auge.



Os papeis podres viraram moeda comum no mundo financeiro e o dinheiro correu farto nas operações intercambiais, principalmente no seguimento dos bancos de investimentos, que eram mais agressivos e não se submeteriam às regras prudenciais de Basiléia.



Os problemas começaram quando, corrigidas por juros que subiam com o tempo, as prestações da casa própria ficaram altas demais para os “ninjas”, que começaram a dar o calote. Os preços dos imóveis despencaram e os mutuários já estavam pagando mais do que o valor de suas casas. Em meados de 2007, a bolha estourou.



Sem saber a extensão do prejuízo uns dos outros e desconfiados da saúde geral do sistema, os bancos reduziram drasticamente as operações entre eles. As linhas de crédito interbancário secaram e os castelos de cartas começaram a ruir.



Os bancos passaram a mostrar os rombos bilionários em seus balanços, afetados pelos créditos podres do “subprime”. Os investidores fugiram das ações de instituições financeiras e as bolsas de valores despencaram. O tombo nos mercados marcou o início da fase mais aguda da crise.



E com isso, investidores viram suas economias virarem pó na montanha-russa das bolsas em todo o mundo; os bancos expostos ao “subprime” começaram a quebrar em série e muitos foram comprados por instituições mais saudáveis a preço de banana.

O que fazer?
Desesperados como potencial da crise, os governos dos países desenvolvidos reagiram. Os bancos centrais passaram a emprestar toneladas de dinheiro em operações de curto prazo para os bancos fecharem suas contas diárias. Como o remédio não foi suficiente, os Tesouros dos países tomaram uma solução mais radical: comprar ações dos bancos para capitalizá-los e garantir todos os empréstimos entre os bancos. A intenção era tranqüilizar os mercados e fazer o crédito voltar a fluir.



Resumindo: com dificuldades de caixa, os bancos precisaram recorrer aos bancos centrais. Os bancos centrais não deram conta do recado e tiveram que acionar os Tesouros. Para salvar os bancos, os Tesouros, por sua vez, vão usar dinheiro dos contribuintes, que certamente pagarão a conta. Com bilhões de dólares injetados no mercado por alguns países, espera-se que o sistema se recupere e volte a oferecer crédito, para que a economia real se recupere mais rapidamente.
A reação coordenada dos países ricos conteve a quebradeira das instituições financeiras e pode tornar mais difícil a ocorrência de uma depressão como a dos anos de 1930. Mas as medidas não serão suficientes para evitar uma recessão nas economias desenvolvidas e a desaceleração nas nações emergentes. Ainda não se conhece o preço final que o mundo irá pagar pelas estripulias financeiras nos Estados Unidos da América

Fonte: Correio Brasiliense, com adaptações, 19 de outubro de 2008.


PARTE 2
Um Rio X da Crise Financeira
Por César Sanson*
A crise financeira não dá sinais de trégua. O efeito dominó continua derrubando instituições financeiras nos EUA e na Europa. A crise se tornou incontrolável; porém, aos poucos, um diagnóstico sobre as principais características da crise vai ganhando corpo:


1° - Trata-se da maior crise financeira mundial após a quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929;

2° - A única certeza da crise é a sua incerteza, qualquer prognóstico sobre a sua evolução é temerário;


3° - Em sua essência, o abalo do sistema financeiro remete para uma “crise fiduciária”, ou seja, uma crise de confiança: houve uma quebra de confiança, uma perda de fé no sistema;


4° - Na origem da crise, está o descolamento do capital financeiro do capital produtivo: muita gente tentando ganhar dinheiro manipulando dinheiro, uma embriaguez de enriquecimento sem trabalho;


5° - A crise que assola a economia virtual rapidamente se aproxima da economia real;


6° - A crise se alastra rapidamente e as seqüelas para as economias nacionais estão em aberto;


7° - Os EUA perderão o posto de comando na condução dos rumos da economia mundial e dividirão essa tarefa com um número cada vez maior de economias;


8° - A China jogará um papel cada vez mais decisivo nos mercados financeiros internacionais, considerando-se que é seu boa parte dos recursos aportados no salvamento das instituições financeiras _uma ironia: um regime comunista salvando um regime capitalista;


9° - Ganha força a percepção de que alguma coisa está profundamente errada no sistema econômico e algo precisa ser feito. Um ciclo do capitalismo pode estar próximo do seu encerramento _o pêndulo está se mexendo;


10° - Os mitos do liberalismo caem por terra: verifica-se que a tese liberal de um mercado que se auto-regula é uma falácia;


11° - A tese de que é necessário, urgente e indispensável um mínimo de regulação, por parte do Estado, do mercado financeiro ganha força;


12° - O Estado deixou de ser o problema para voltar a ser a solução: o resgate do papel do Estado como um instrumento importante para se colocar freios na voragem do capital, aos poucos, se torna um consenso;


13° - O modelo de sociedade fundada no consumismo desenfreado precisa ser repensado;


14° - A bandeira de luta do movimento antiglobalização, da necessidade de controle do capital financeiro _que ganhou corpo ao longo das edições do Fórum Social Mundial (FSM)_ vai se tornando uma realidade assumida por ministros das finanças de todo o mundo e pelos organismos multilaterais, como o Banco Mundial e o FMI.


Para além dos aspectos conjunturais, a crise em curso é, na essência, uma crise moral do capitalismo. A idéia de que o mercado se orienta pela racionalidade e se trata de uma ciência matematizada é frágil.
Rompeu-se também determinada ética de um sistema fundado em valores que decorrem da máxima “vícios privados, benefícios públicos”. A tese do egoísmo como virtude é exposta por Adam Smith na obra “A Riqueza das Nações” ao destacar que a busca compulsiva do próprio interesse conspiraria para a elevação do bem-estar da sociedade.


Os defensores do capitalismo argumentam que o mercado auto-regulado desenvolve no seu interior mecanismos de controle dos possíveis excessos. O laissez-faire, portanto, mais do que um mero sistema econômico apresenta-se como um sistema que possui uma moral. É essa moral que entrou em crise.
Junto com a crise, mitos econômicos vão sendo enterrados, entre eles, o principal é de que o capitalismo funciona sem a necessidade do Estado. Mais do que nunca essa crise revela que o Estado _taxado pelo capitalismo de atrasado_ não apenas deixou de ser o problema, como se tornou a solução. Um Estado que veio para salvar os ricos. Infelizmente assistimos a velha máxima: Socialismo para os ricos, Capitalismo para os pobres.

*César Sanson é pesquisador do Centro de Pesquisa e Apóio aos Trabalhadores e doutorando de Ciências Sociais na UFPR


PARTE 3Glossário

Ação: 1. título representativo de capital de sociedade comercial ou industrial. 2. documento que representa uma parte do capital duma sociedade anônima ou duma sociedade em comandita.
Capitais especulativos: 1. capitais alocados nos mercados de títulos financeiros, ações ou mesmo de mercadorias, com o objetivo de obter lucros rápidos e elevados. Na fase atual de globalização, é possível rastrear todos os mercados do mundo em busca dos títulos que oferecem as maiores taxas de juros, das ações com os menores preços, das mercadorias mais baratas, etc. Esses capitais são de curto prazo, ou seja, entram e saem da economia nacional em curtos intervalos de tempo.

Recessão: 1. redução da atividade econômica de um país. Os economistas consideram uma economia em recessão quando há queda do PIB (Produto Interno Bruto) por dois trimestres consecutivos. 2. está relacionada à depressão.
Pacote econômico: 1. ação do Estado que concede dinheiro às empresas privadas que estão em crise financeira na intenção de proteger a economia e impedir que esta entre em recessão.
Neoliberalismo: 1. doutrina político-econômica que emergiu na década de 80, pregada pelos governos de Ronald Reagan (Estados Unidos) e Margaret Thatcher (Reino Unido). Em síntese, essa doutrina retoma as idéias do liberalismo de Adam Smith e David Ricardo (livre concorrência e predomínio das leis de mercado ajustando as atividades e os agentes econômicos) adaptadas ao período histórico atual. Propõe a redução da participação do Estado na economia (privatizações, liberdade nas taxas de câmbio e de juros, liberdade de ação ao capital estrangeiro, fim dos monopólios privados e estatais, combate aos cartéis e monopólios, etc.).
Mutuário: 1. tomador de um empréstimo. 2. aquele que paga prestação de casa própria.
Mercado financeiro: 1. é formado pelos seguimentos monetários e de capitais. Neles, são feitas todas as transações com moedas e papeis das empresas. As instituições que realizam essas transações são os bancos centrais dos países, as caixas econômicas, os bancos comerciais e de desenvolvimentos, as corretoras de valores, as distribuidoras de títulos, as fundos de investimentos e as bolsas de valores.
Mercado: 1. relação entre oferta e procura; o comércio. 2. Mercado a termo: venda de valores para entrega futura, mas a preços do dia do negócio. 3. Mercado de capitais: o que negocia capitais para financiamentos. 4. Mercado de trabalho: inter-relação entre a procura e a oferta de empregos ou ocupações. 5. Mercado financeiro: o que negocia títulos e valores financeiros de empresas estatais ou privadas. 6. Mercado imobiliário: os negócios de compra e venda de imóveis, casas ou terrenos, de determinada cidade. 7. Mercado livre: o que negocia sem tabelas ou cotações oficiais compulsórias. 8. Mercado negro: o que se exerce, clandestinamente, acima ou abaixo das tabelas ou cotações oficiais. 9. é o conjunto formado pela relação entre concorrente, fornecedor e consumidor para atender, de maneira adequada, às necessidades desse último.
Liquidez: 1. capacidade de um indivíduo ou empresa de apresentar moeda corrente em qualquer momento. 2. é também a facilidade de transformar um título de valor ou investimento em moeda corrente; quanto mais fácil for a "troca" mais líquido é o investimento.
Liberalismo: 1. ideologia difundida por economistas britânicos, como Adam Smith e David Ricardo. Adam Smith lançou as bases do liberalismo no livro A riqueza das nações, publicado na Inglaterra em 1776. De acordo com a doutrina liberal, o Estado não deve interferir na economia, que funcionaria segundo a lógica do mercado, guiada pela livre concorrência.
Laissez-faire: 1. doutrina defendida principalmente por Adam Smith, e que teve origem na França e na Grã-Bretanha, segundo a qual os produtores diziam ao governo laissez-nous faire, isto é, deixe-nos agir, o que implicava a não interferência governamental. De acordo com a doutrina, o governo deve limitar-se à manutenção da ordem e da lei, removendo todas as barreiras por ele impostas ao comércio e aos preços. Essa diretriz permite maior liberdade individual, melhor uso dos recursos e crescimento econômico. A responsabilidade do governo seria principalmente a de controlar as condições de concorrência, a oferta de moeda e certas atividades da previdência social.
Inflação: 1. é um processo pelo qual ocorre aumento generalizado nos preços dos bens e serviços, provocando perda do poder aquisitivo da moeda. Isso faz com que o dinheiro valha cada vez menos, sendo necessária uma quantia cada vez maior dele para adquirir os mesmos produtos.
Holding: 1. conjunto de empresas dominadas por uma empresa central que detém a maioria ou parte significativa das ações de suas subsidiárias e geralmente atua em vários setores da economia, formando um conglomerado. Simboliza o estágio mais avançado do processo capitalista de concentração e centralização de capitais.
Hipoteca: 1. ato que consiste em colocar à disposição de alguém, por meio de documento legal, os bens que servem como garantia de um empréstimo, sem, no entanto, dar-lhe posse. A transmissão de posse somente ocorrerá se o devedor não pagar no prazo estipulado. 2. direito real que garante o credor sem que o proprietário fique privado da posse. 3. sujeição de bens imóveis ao pagamento de uma dívida. 4. dívida resultante dessa sujeição.
Especulação: 1. Efetuar transações como numa espécie de jogo, visando a lucrar com facilidade pela mudança rápida da situação do mercado.
Economia real: 1. é aquela que afeta o cotidiano das pessoas: emprego, renda, produção industrial, comércio, agricultura e prestação de serviços. Ela se beneficia de empréstimos e demais operações do setor financeiro.
Depressão: 1. período prolongado em que a atividade econômica se encontra muito abaixo da normal e há grande pessimismo em todos os setores. Há grande redução em produção, investimento, consumo, surge o desemprego e ocorrem falências.
Commodity: 1. produto, em estado bruto, de importância comercial para exportação, geralmente agropecuário ou de extração mineral ou vegetal, como café, algodão, minério de ferro etc., produzido em grande quantidade e de preço controlado por bolsas internacionais.